quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal


E por nós, homens, e pela nossa salvação, desceu dos Céus e encarnou, pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria.


Votos de um Santo Natal e de um ano de 2009 cheio de alegrias.

O Pároco

domingo, 30 de novembro de 2008

Início do Advento


Do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos:
«Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».
(Mc 13, 33-37)

"Vigiai": Visto que não sabemos quando há-de vir o Senhor, temos de estar preparados. Vigiar é sobretudo amar. Quem ama cumpre os mandamentos e espera com ansiedade, com urgência, que Cristo volte; porque esta vida é espera, é caminho ao encontro de Cristo Senhor.

Os primeiros cristãos repetiam com frequência e com amor a jaculatória: "Vem, Senhor Jesus" (1 Cor 16,22; Apc 22,20). E, ao exercitar deste modo a fé e a caridade, aqueles cristãos encontravam a força interior e o optimismo necessários para o cumprimento dos deveres familiares e sociais, e desprendiam-se interiormente dos bens terrenos, com o senhorio que dá a esperança da vida eterna.
Comentário ao Evangelho, da Ed. de Navarra.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Serão todas as religiões verdadeiras?

O seu modo de argumentar parecia ter uma certa lógica. «Eu sou daqueles que pensam que todas as religiões são verdadeiras. Pondo de parte algumas degenerações fanáticas, todas levam o homem a fazer o bem, promovem sentimentos positivos e satisfazem a necessidade de transcendência que temos dentro de nós. No fundo, acaba por ser a mesma coisa escolher uma religião ou outra. Viva a liberdade! Quem sou eu para impor a minha religião aos outros?

«Que cada um escolha a sua própria religião. Que cada um escolha aquela que melhor se adapta ao seu modo de ser. Esta é a minha opinião e não acredito que esteja errada. Sobretudo, acho que é a única que pode ser considerada verdadeiramente tolerante. Quem acredita que a sua religião é a verdadeira acaba por ser um bocado fanático. E com pessoas fanáticas não é possível dialogar».

É verdade que todas as religiões, se o são de verdade, possuem algo de positivo. No entanto, isso não é a mesma coisa que afirmar que todas as religiões são verdadeiras. Não é sério dizer que podem ser verdadeiras ao mesmo tempo religiões que afirmam coisas diferentes e contraditórias. Assim como não é sério dizer que dois mais dois são aquilo que mais estiver de acordo com os sentimentos de cada um. A resposta é só uma. Não somos nós que a inventamos. A nós compete-nos somente descobri-la.

Se só existe um Deus, não pode haver mais do que uma verdade sobre Ele. E a descoberta do caminho para chegar a Deus é a mais importante da nossa vida. Dela depende a nossa eternidade. Viver de acordo com uma religião não é algo que esteja ao mesmo nível de escolher um produto num supermercado. Não tem a mesma importância que a selecção da cor de um automóvel que pretendemos comprar.

Uma pessoa não vive de acordo com uma religião porque isso lhe dê uma satisfação maior. Porque a faça sentir-se em harmonia com o universo. Nem porque lhe permita emitir suspiros mais ou menos celestiais. Uma pessoa vive de acordo com uma religião porque acredita que é o seu caminho para chegar a Deus. O seu caminho para que a sua vida tenha sentido. Para que a sua vida não termine no cemitério. Pelo contrário, para todos aqueles que se contentam com ficar por lá, não é necessária a procura de nenhuma religião. Nem é necessário ter a “dor de cabeça” de tentar encontrar a verdadeira.

Para os cristãos esse único caminho para chegar a Deus tem um nome: Jesus Cristo. Ele não é somente um homem especial. É Deus feito homem. Deus que se fez homem e morreu na Cruz para nos salvar. Não foram os cristãos que inventaram a Cruz por ela estar mais de acordo com os seus sentimentos. Foi Deus que escolheu esse modo concreto de nos salvar. Um modo que revela o seu infinito amor por nós e nos pede uma resposta.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Comemorações das bodas de ouro sacerdotais do Sr. Bispo

Neste mês de Novembro, as comemorações da Diocese de Lamego das bodas de ouro de D. Jacinto Botelho incluíram um vasto conjunto de actividades.

No dia 08 de Novembro, pelas 15,00h, realizou-se uma conferência intitulada: “Bispos de Lamego: os homens e as suas obras”, que incluiu 3 painéis: “Cultos romanos e vestígios paleocristãos nos territórios da Diocese de Lamego", pelo Dr. João L. Inês Vaz; "As tensões entre a Diocese de Lamego e os Mosteiros de São João de Tarouca e de Santa Maria de Salzedas", pela Dra Amélia Albuquerque; “D. João Magalhães e Avelar, cidadão de Lamego, homem da Igreja e Bispo do Porto", pelo Prof. José António Oliveira.

Nesse mesmo dia, foi apresentado o livro “D. João António Binet Pincio, bispo de Lamego. O Homem e a Obra (1786-1821)", da autora Isolina Augusta Rodrigues Guerra. A apresentação esteve a cargo de Salvador Magalhães Mota

No dia 15 de Novembro, foi inaugurado e benzido o novo Museu Diocesano , mais conhecido por Casa do Poço, onde teve sede o antigo Seminário Maior. Pelas 15,00h realizou-se uma conferência cujo título foi: “A actualidade da Diocese de Lamego”. Dela constavam 3 painéis, expostos pelo Arquitecto Manuel Botelho; “D. Jacinto Tomás de Carvalho Botelho”, por D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro; a a apresentação das Exposições, pelo Dr. João Soalheiro.

Seguiu-se a inauguração da Exposição “De 1500 à actualidade – cinco séculos da História do Bispado de Lamego”, que teve a organização do Museu Diocesano de Lamego com a colaboração do Museu de Lamego.

No dia 17 de Novembro, pelas 21.00h, no Auditório do Museu Diocesano, teve lugar a Conferência “Luzes e Sombras na Igreja de Lamego”, dada pelo Pe. Dr. Joaquim Correia Duarte. Ao longo de cerca de hora e meia, o conferencista foi enumerando vários acontecimentos positivos da história da Diocese de Lamego, passando depois a relatar alguns dos momentos de maior dificuldade na História da Diocese e do Bispado, terminando com várias considerações sobre a situação actual na Diocese e no país.

No dia 18 de Novembro, no Teatro Ribeiro Conceição, Ana Telles deu um memorável concerto de piano a solo, onde interpretou várias peças de música religiosa para piano, incluindo dois pequenos de Bach adaptados por Buzoni para piano; uma peça de Listz, outra de Olivier Messiaen e também uma peça do recentemente falecido Pe. Joaquim dos Santos.

No dia 19 de Novembro, teve lugar, no Auditório do Centro Social Paroquial de Almacave, a Conferência com o título: “Ordenamento Jurídico actual em Portugal
e suas incidências na Família”, pelo Dr. Manuel Teixeira, actual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lamego. Começando por fazer um excursus histórico sobre a instituição familiar desde o tempo do Império romano, centrou depois a sua atenção na legislação familiar do Estado Português nos últimos dois séculos e, de uma maneira particular, na mais recente legislação aprovada pelo actual Governo, realçando que as actuais leis não defendem nem protegem a instituição familiar.

No dia 20 de Novembro, no Teatro Ribeiro Conceição, actuou a Orquestra Barroca VOX ANGELIS.

No dia 21 de Novembro, no Auditório do Teatro Ribeiro Conceição, realizou-se a Conferência “Lamego e a implantação da República”, brilhantemente dada por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto. Começou por situar o liberalismo em Portugal. Depois, percorrendo personagens e datas, focou a sua atenção em dois personagens ligados a Lamego: D. João Rebelo Cardoso de Meneses (1832-1890) e Francisco de Azeredo Teixeira de Aguilar, 2º. Conde de Samodães.

No dia 22 de Novembro, realizou-se a vigília de oração promovida pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, que congregou na Sé Catedral um considerável número de jovens que, com a sua alegria e entusiasmo, enfrentaram o frio da Sé e, na adoração eucarística, transmitiram um impressionante testemunho de fé.

No dia 23 de Novembro, Solenidade de Cristo Rei, pelas 10.00h teve início o Encontro de Colaboradores Paroquiais, no Seminário Maior de Lamego, onde foi estudado o plano pastoral da Diocese para este ano, centrado nos sacramentos do Matrimónio e da Ordem.

Pelas 15,00h, realizou-se a cerimónia de descerramento da lápide da Rua atribuída pela Câmara Municipal de Lamego, a D. Jacinto Tomás de Carvalho Botelho.

Pelas 16.00h teve início o Solene Pontifical na Sé Catedral de Lamego, presidido pelo Sr. Bispo, concelebrado por 10 Bispos, cerca de 140 sacerdotes, 6 diáconos e muitos fiéis. Um extraordinário Grupo Coral, orientado pelo Pe. José Abrunhosa animou muito dignamente a celebração.

Na homilia, o Sr. D. Jacinto Botelho realçou a sua intenção de não centrar as celebrações jubilares na sua pessoa com as seguintes palavras: "Desde o princípio venho dizendo que só entendo e aceito todas as realizações "como expressão de amizade, manifestação da fé dum povo crente e bom, oportunidade de formação para os cristãos desta Diocese de Lamego, e estímulo para consolidar a comunhão na Igreja diocesana, preocupação prioritária do meu ministério episcopal."

Várias autoridades civis, de uma maneira especial a Câmara Municipal, empenharam-se activamente neste Jubileu de Ouro sacerdotal do Sr. D. Jacinto e a elas se dirigiu calorosamente o Prelado, agradecido.

No final, houve um jantar na Escola de Hotelaria e Turismo de Lamego para os convidados.

Texto retirado da homepage da Diocese de Lamego.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Comemorações das Bodas de Ouro do Sr. Bispo de Lamego

No passado dia 15 de Agosto, o Sr. Bispo de Lamego, D. Jacinto Botelho, celebrou as suas bodas de ouro sacerdotais.

Coincidindo com o Dia da Igreja Diocesana, no próximo Domingo, a Diocese, juntamente com a Câmara Municipal de Lamego, promovem um conjunto de conferências e de actividades culturais. O programa pode ser consultado no site da Diocese de Lamego.

sábado, 25 de outubro de 2008

Procissão ao Cemitério


No próximo fim-de-semana, dia 01 e 02 de Novembro, a Igreja celebra, respectivamente, a Solenidade de Todos os Santos e a Comemoração de todos os fiéis defuntos.

No dia 01 de Novembro, com a Solenidade de Todos os Santos, recordamos todos aqueles que nos precederam e que já se encontram no Céu. De alguns deles, conhecemos o nome e a história: são aqueles que foram canonizados ou beatificados pela Igreja e escolhidos, por Deus, para serem modelos para nós, que actualmente peregrinamos neste mundo. Mas, da maioria dos Santos, não conhecemos nem o nome, nem a história. Foram homens e mulheres, alguns extraordinários e outros com uma vida absolutamente normal, escondida aos olhos dos homens, mas notável aos homens de Deus, e que já O contemplam no Céu.

No dia 02 de Novembro, lembramos todos os fiéis que morreram. Alguns já se encontram no Céu, outros precisarão da nossa oração e dos nossos sacrifícios e sufrágios para poderem entrar no Paraíso. Por isso, o mês de Novembro é também chamado o mês das Almas.

A tradicional procissão ao Cemitério realizar-se-á no dia 01 de Novembro, depois da Santa Missa (que terá início às 08.00h). Apesar da Comemoração dos Fiéis Defuntos ser, este ano, num domingo, manter-se-á o costume de realizar a procissão no dia 01 de Novembro, Solenidade de Todos os Santos.

Na imagem, representação de Todos os Santos retirada do Missal Ambrosiano

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Carta do Sr. Bispo de Lamego a toda a Diocese

Com data de 15 de Agosto, o Sr. D. Jacinto Botelho, dirigiu uma Carta a todos os fiéis da Diocese de Lamego, que em seguida se reproduz.

Aos queridos diocesanos, sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos, a Graça e a Paz do Senhor!
É já costume dirigir-me a todos os sacerdotes da Diocese nesta época de verão, partilhando alguma reflexão que me pareça oportuna e chamando a atenção para actividades importantes na vida do presbitério. No presente ano, em que celebro os cinquenta anos da minha ordenação sacerdotal, pensei em alargar os destinatários desta mensagem e endereçá-la a todos os diocesanos.
; João Paulo II, logo no princípio do livro precioso Dom e Mistério que escreveu e nos ofereceu por ocasião do seu Jubileu sacerdotal, começa por dizer, respondendo à pergunta: "A história da minha vocação sacerdotal?! É sobretudo Deus que a conhece. Na sua dimensão mais profunda, cada vocação sacerdotal é um grande mistério, é um dom que ultrapassa infinitamente o homem. [...] A vocação é o mistério da eleição divina."
Com o esforço de humildade que Sua Santidade recomenda, não posso deixar de agradecer ao Senhor a magnanimidade do Seu desígnio misericordioso que me chamou e há cinquenta anos me acompanha, não obstante a minha fragilidade e a forma tão limitada e tão falha de generosidade da minha resposta no serviço que me tem sido pedido.
Recordo os tempos da minha infância, a vida de família profundamente cristã, a relação de amizade com tantos sacerdotes que passavam por nossa casa, muito em especial com o meu padrinho de baptismo, P. Jacinto de Almeida Mota.
Desde muito cedo me lembro que manifestei a vontade de ir para o Seminário. Tenho muito viva na memória a impressão profunda daquela tarde de Domingo próximo do Natal, em que com meus pais e irmãos, me dirigia para a Igreja para a devoção do Terço com a Bênção do Santíssimo e por nós passaram os seminaristas conterrâneos que vinham para férias. O pároco na altura, um extraordinário catequista que marcou a nossa Diocese, meu Padrinho de Crisma, C. José Cardoso de Almeida, tinha-nos ensinado que durante a Bênção do Santíssimo podíamos pedir a Jesus o que mais desejássemos. Ainda agora mantenho viva a lembrança de como naquele dia, com o fervor próprio de criança, rezei para que o tempo que faltava para a minha entrada no seminário de Resende passasse depressa.
Recordo os anos no Seminário Menor, carregados de saudades dos pais e dos irmãos, nos primeiros dias de cada período escolar. Era o tempo do pós-guerra com as duras limitações económicas que Portugal também experimentou. As obras de remodelação do edifício do Seminário que se impunham, começaram no meu segundo ano e demoraram vários anos até à sua conclusão, de modo que nos habituámos à situação de provisoriedade dos espaços que habitávamos, desde a Capela, ao salão de estudo, passando pelo refeitório e dormitórios. Mas, sendo pouco cómodo e muito exigente o tempo que se vivia, era de alegria o clima que se respirava e que a equipa dos sacerdotes formadores nos transmitia; e aqueles anos, apesar dos referidos contratempos, foram marcantes, na minha formação humana, cristã e sacerdotal.
O Seminário Maior, o antigo Seminário, com instalações melhores que aquelas que usufruíram os primeiros seminaristas que o habitaram, mas com as carências que tornaram prioritária a construção do novo, foi o lugar providencial do meu amadurecimento na fé e na vocação. O testemunho dos superiores e professores, a convivência amiga com os colegas, a seriedade dos estudos de filosofia e de teologia, aliada a uma exigente e profunda vida de piedade, consolidaram decisões e robusteceram caracteres. As actividades circum-escolares, desde as academias com os trabalhos na área da filosofia ou da teologia que os alunos sob a orientação dos professores apresentavam, em dias festivos, ao teatro e à música - coral e filarmónica - que também nos distraiam e proporcionavam à cidade espectáculos sempre concorridos e apreciados, até à ginástica e ao desporto, eram um complemento valiosíssimo da formação integral que recebíamos e que o nosso Jornal Estrela Polar sabia incrementar. Papel de relevo tiveram no nosso crescimento espiritual e pastoral as associações que alimentavam a vida interior e estimulavam a criatividade dos seus membros, com iniciativas sempre vividas com particular interesse: Congregação Mariana, Conferência Vicentina, Apostolado da Oração, Círculo Missionário e mais tarde o Escutismo. A visita semanal aos pobres, a ida à Cadeia e as aulas de religião e moral nas escolas primárias da cidade, completavam um conjunto variado de ocupações que contribuíam para criar o perfil do futuro padre.
Nem todos os dias tiveram o mesmo encanto e entusiasmo. Até me lembro de algum momento de perplexidade e de certo desânimo, que a Graça de Deus e o auxílio duma sábia Direcção Espiritual me ajudou a superar.
A recepção da prima-tonsura e das ordens menores, do subdiaconado e particularmente do diaconado, com os retiros que proximamente a preparavam, introduziram-nos gradualmente no ambiente de sacralidade que o presbiterado consumou.
O dia 15 de Agosto de 1958 nasceu para mim com a ansiedade normal, perante o momento que iria viver na nossa Catedral. A solenidade do Pontifical passava para segundo plano, frente à benemerência que o Senhor me comunicava pelo ministério episcopal do Senhor D. João da Silva Campos Neves: sacerdote para sempre. Dois dias depois, a 17 de Agosto, um Domingo, dia aniversário de meu pai e dia litúrgico de S. Jacinto da Polónia, cantava a Missa Nova na Igreja de S. Pelágio da Rua, onde recebera o Baptismo, a 18 de Setembro de 1935.
1958 - 2008: 50 anos de sacerdócio: vividos em Roma os 3 primeiros anos; em Lamego, 35 anos, até à nomeação episcopal e 8 como Bispo diocesano; e em Braga, 4 anos. Foram vivências diversificadas. Desde a Universidade, ao Seminário, aos serviços da Cúria, até à experiência da vida paroquial, ou no trabalho com os leigos na assistência espiritual em vários movimentos apostólicos, e no ministério episcopal nos últimos 13 anos, sempre tenho experimentado a riqueza da misericórdia do Senhor que supre e suplanta infinitamente as minhas debilidades e a minha fraqueza.
A autenticidade da gratidão exige o reconhecimento humilde das infidelidades de que tenho consciência, com a obrigação de actualizar permanentemente propósitos sérios de conversão.
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor!
Obrigado, queridos diocesanos, por quererdes comungar os meus sentimentos e pela graça inestimável das vossas orações por mim.
Todas as iniciativas que os 50 anos do meu sacerdócio vêm desencadeando, expressão de júbilo e sobretudo de amizade, quero entendê-las e assim as aceito, como manifestação da fé dum povo crente e bom, oportunidade de formação para os cristãos desta Diocese de Lamego, e estímulo para consolidar a comunhão na Igreja diocesana, preocupação prioritária do meu ministério episcopal.
Nesta linha de gratidão, quero comungar convosco a alegria profunda que vivi ao ordenar precisamente no dia aniversário da minha ordenação sacerdotal, dois novos padres, graça extraordinária e nunca suficientemente agradecida. Peçamos para eles uma fidelidade generosa; e rezemos ao Senhor da Messe para que as nossas famílias, as nossas paróquias, os nossos Seminários, sejam autênticas comunidades vocacionais.
A Carta que na altura recebi de Sua Santidade, Bento XVI, com quem tive a graça e a felicidade de encontrar-me a sós na Visita ad Limina num diálogo que nunca mais poderei esquecer, penhora-me duma forma insolúvel e é circunstância privilegiada para testemunhar ao Santo Padre o mais filial e profundo reconhecimento, com propósitos de incondicional comunhão à sua Pessoa e Magistério.
O Ano Paulino, iniciado nas Vésperas solenes do passado dia 28 de Junho, que fará incidir a nossa atenção em S. Paulo, o apaixonado pelo Senhor que o surpreendeu na estrada de Damasco, "mestre dos gentios na fé e na verdade, apóstolo e propagador de Jesus Cristo", como a si próprio se denomina, com a coincidência providencial de nele se celebrar o Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja, Palavra que o Apóstolo das Gentes pregou sem descanso, oportuna e inoportunamente, poderá constituir privilegiado tempo favorável para um revigoramento da pastoral na diocese, na linha da advertência de Sua Santidade Bento XVI na Visita ad Limina e no prosseguimento do projecto que de há anos nos vem dinamizando, e dum empenhamento mais assumido, sobretudo pelos pastores, a começar por mim.
S. Paulo centrou toda a sua vida em Cristo e traduziu no seu viver pelo testemunho a mensagem do Evangelho que primeiro interiorizou, para depois proclamar com desassombro: «Acreditei; por isso falei». Com este mesmo espírito de fé, também nós acreditamos, e por isso falamos (2Cor4,13). Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (Gl2,20). S. Paulo é o modelo perfeito do verdadeiro evangelizador, paradigma de referência que há-de nortear a nossa solicitude pastoral para sermos autênticos discípulos de Cristo e verdadeiros pastores.
Não faltam publicações que nos ajudarão a viver com proveito este ano de graça e a ajudar os nossos fiéis a aproveitá-lo também. Recomendo em especial a edição da Conferência Episcopal Portuguesa: Um ano a caminhar com São Paulo, da autoria de D. Anacleto de Oliveira, particularmente útil para uma formação continuada de grupos específicos e movimentos apostólicos.

Ao longo dos oito anos que sirvo esta Diocese como Bispo, tem havido a preocupação e o esforço de seguir a planificação pastoral que apresentei na Cata Pastoral de 2001, O nosso Caminho no novo Milénio. Depois de termos vivido os primeiros três anos, procurando aprofundar a consciência de que somos uma comunidade viva, com as consequências que essa realidade implica, ligadas a uma espiritualidade de comunhão, centrámos as nossas atenções, no segundo triénio, na Palavra de Deus, fonte de critérios e iluminação de todas as realizações cristãs". Desde o ano passado vimos a reflectir sobre a vida sacramental, "para na riqueza dos sacramentos experimentarmos a presença de Cristo que assim nos alimenta e nos faz crescer pessoal e comunitariamente e nos torna sinal de salvação para o mundo". A reflexão sobre os sacramentos do Baptismo e da Confirmação, mostrou a urgência da elaboração dum conjunto de normas práticas que, ligadas à preparação cuidada que ambos os sacramentos exigem, facilitem a acção dos nossos párocos e fomentem uniformidade na praxis pastoral.
Os sacramentos da Ordem e do Matrimónio que constituem o programa pastoral do ano 2008-09, ajudar-nos-ão a compreender e a cumprir o pedido de Jesus, até no espírito e como consequência do meu Jubileu sacerdotal: Pedi ao Dono da messe que mande operários para a Sua seara; e a descobrir como a pastoral da família, "comunidade insubstituível e lugar da vocação divina do homem", é fundamental e urgente, face á quantidade crescente de insídias que, camufladas ou às claras, persistentemente lhe são movidas.
O Retiro do Clero, que decorrerá de 9 de Setembro, à noite, até à tarde do dia 12, para o qual peço aos irmãos sacerdotes a imediata inscrição, a Assembleia do Clero e o Dia da Igreja Diocesana, com programação a divulgar, serão ocasiões por excelência para a concretização e consolidação dos propósitos que a renovação e vitalidade desta Igreja de Lamego reclamam.
Uma palavra de estímulo a finalizar esta já longa mensagem.
Aos caríssimos Presbíteros (e também aos Diáconos), eu, presbítero como vós, usando a expressão de S. Pedro, e parafraseando uma das respostas de Bento XVI no habitual encontro com o clero nas férias de Verão, direi: mesmo que geograficamente estejamos distantes, somos uma comunidade de irmãos que devemos sustentar-nos e ajudar-nos uns aos outros. Experimentemos a convivência, aprendamos uns com os outros, encorajemo-nos, estimulemo-nos e consolemo-nos mutuamente, para que a comunhão do Presbitério, em união com o Bispo, torne efectiva e afectiva esta proximidade, de modo a manifestar claramente a recomendação do Concílio: "Os presbíteros cultivem entre si a união fraterna, traduzida tanto em ajuda mútua, espiritual e material, pastoral e pessoal, como nas reuniões e na comunhão de vida, de trabalho e de caridade" (L.G.,28).
Às Religiosas Contemplativas, ou de Vida Activa e aos Membros dos Institutos de Vida Apostólica repito a palavra dos Bispos na Carta Pastoral de 1984: "Criai espaços de silêncio, de edificação espiritual e de comunhão forte com Deus e com os irmãos; estai atentas às novas formas de pobreza e de sofrimento no mundo em que vivemos para lhes dardes resposta em nome da Igreja" (n.º 37). Sem perder a fidelidade aos vossos carismas, procurai inserir-vos nas comunidades diocesanas onde viveis.
Aos nossos Jovens, incluindo os irmãos Seminaristas, gosto de dirigir-vos a saudação a que os últimos Papas vos habituaram: "Sois a esperança da Igreja e da sociedade, sois o rosto jovem da Igreja", mas - reparai - um rosto que é preciso configurar continuamente com o do Eterno Jovem, Jesus Cristo, por uma piedade séria e assídua, e por uma formação exigente e perseverante.
Aos Leigos a quem compete, por direito e por dever, a edificação cristã da ordem temporal, lembro a necessidade duma preparação permanente, em ordem a um testemunho válido e coerente, tendo sempre em conta que são estes os campos onde prioritariamente deveis assumir a vossa responsabilidade: a família, a profissão e a vida politico-social.
Um abraço, com a minha Bênção.
Lamego, 15 de Agosto, Solenidade da Assunção de 2008
(no 50.º aniversário da minha ordenação sacerdotal)

In Diocese de Lamego>>

domingo, 17 de agosto de 2008

Bispo de Lamego celebra as suas bodas de ouro sacerdotais


No passado dia 15 de Agosto, o Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego, comemorou as suas bodas de ouro sacerdotais. Por essa ocasião, celebrou um solene Pontifical na Catedral de Lamego, durante o qual foram ordenados dois novos sacerdotes para a Diocese de Lamego.

Por esse motivo, o Santo Padre Bento XVI enviou uma Mensagem ao Sr. Bispo de Lamego, congratulando-se com as suas bodas de ouro sacerdotais.

Homilia do Sr. D. Jacinto nas suas bodas de ouro sacerdotais
Mensagem do Santo Padre Bento XVI ao Sr. D. Jacinto

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Imposição do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo


No próximo Domingo, depois da Santa Missa, às 08.00h, um grupo de pessoas receberá a imposição do escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

O escapulário de Nossa Senhora do Carmo é um sinal de consagração à Virgem Santa Maria, à qual nos confiamos de todo o coração. Consagrar-se a Maria é pôr-se ao seu serviço, escutar os seus pedidos e conselhos de Mãe e pô-los em prática.

Nossa Senhora prometeu que, quem usasse o Escapulário teria todas as graças para não morrer em pecado mortal. Além disso, no primeiro sábado depois da morte, a alma, se estiver no Purgatório, vai para o Céu. Para isso, ocorre cumprir com as obrigações anexas ao escapulário: a prática dos sacramentos, da oração e das obras de caridade.

Mais informações>>

sábado, 12 de julho de 2008

Jornadas Mundiais da Juventude


O Santo Padre Bento XVI parte hoje de Roma em direcção a Sydney para as Jornadas Mundiais da Juventude, que terão lugar naquela cidade.

A partida de Roma está marcada para as 10.00h da manhã.

"É fundamental que cada um de vós, jovens, na comunidade e com os educadores, possa reflectir sobre este Protagonista da história da salvação, que é o Espírito Santo ou Espírito de Jesus, para alcançar estas altas finalidades: reconhecer a verdadeira identidade do Espírito, em primeiro lugar ouvindo a Palavra de Deus na Revelação da Bíblia; tomar uma consciência límpida da sua presença contínua e activa na vida da Igreja, em particular redescobrindo que o Espírito Santo se põe como "alma", sopro vital da própria vida cristã, graças aos sacramentos da iniciação cristã Baptismo, Confirmação e Eucaristia; tornar-se assim capaz de amadurecer uma compreensão de Jesus cada vez mais profunda e alegre e, contemporaneamente, de realizar uma prática eficaz do Evangelho no alvorecer do terceiro milénio."

Bento XVI, Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Celebração do Sacramento do Crisma

No passado dia 08 de Junho, o Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego, presidiu à uma solene Eucaristia na qual receberam o Sacramento do Crisma vários jovens da nossa Paróquia.

Antes do início da Santa Missa foi benzido o novo sino da torre da Igreja. A Eucaristia teve, depois, início por volta das 17.00h. O Sr. Bispo, na homilia, incentivou os jovens a serem verdadeiras testemunhas de Cristo neste mundo que necessita da alegria e do seu entusiasmo.

No final da Santa Missa, houve um pequeno lanche convívio entre todos os presentes.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Igreja Paroquial tem um novo sino


O povo de Moura Morta, através da Junta de Freguesia, decidiu oferecer à Igreja um novo sino e a mecanização dos toques.

A automatização dos sinos, inaugurada pelo Sr. Bispo de Lamego no dia 08 de Junho, permite a sinalização das horas, bem como dos actos de culto.

Um obrigado muito especial ao povo de Moura Morta e à Junta de Freguesia por este gesto.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Falecimento

Na manhã de hoje, faleceu a Sra. Felismina Morgado, natural e residente em Moura Morta.

O seu funeral realiza-se amanhã, sábado, pelas 14h, na Igreja Matriz.

À sua família e amigos deixo os mais sentidos pêsames e a certeza das minhas orações.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Eucaristia


«Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede».

Jo 6, 35

"A «fracção do pão» — tal era ao início a designação da Eucaristia — sempre esteve no centro da vida da Igreja. Por ela Cristo torna presente, no curso do tempo, o seu mistério de morte e ressurreição. Nela, Cristo em pessoa é recebido como «o pão vivo que desceu do céu» (Jo 6,51) e, com ele, é-nos dado o penhor da vida eterna, em virtude do qual se saboreia antecipadamente o banquete eterno da Jerusalém celeste."

João Paulo II, Mane nobiscum, 2004.10.07, n. 3

terça-feira, 25 de março de 2008

Falecimento

O funeral de Ricardo Morgado, tragicamente falecido num acidente de viação, será realizado hoje, terça feira, pelas 16h, na Igreja Matriz de Moura Morta.

Aos seus pais e familiares deixo os mais sentidos pêsames e a certeza da minha amizade e orações.

domingo, 16 de março de 2008

Domingo de Ramos


Na manhã de hoje, foi à porta da Igreja Matriz que foram benzidos os ramos, seguindo-se a procissão para o interior da Igreja, onde foi celebrada a Santa Missa solene da Paixão do Senhor, com a qual tem início a Semana Santa.

«O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:
«Qual dos dois quereis que vos solte?».
Eles responderam:
«Barrabás».
Disse-lhes Pilatos:
«E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?».
Responderam todos:
«Seja crucificado».
(Mt 27, 21-23)

A escolha entre Jesus e Barrabás não pertence ao passado. Porque amar implica a liberdade, hoje todos temos que escolher entre Jesus e Barrabás. O Barrabás do poder, do dinheiro, do orgulho, da autosuficiência.
Senhor, ajuda-me a escolher-Te sempre a Ti, mesmo que os meus pecados, com os seus gritos, procurem abafar o desejo que o meu pobre coração tem de Te amar.

sábado, 15 de março de 2008

Domingo de Ramos


No Domingo de Ramos celebramos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. A leitura da Paixão na Santa Missa introduz-nos no mistério da Semana Santa.

A bênção dos ramos terá lugar à entrada da Igreja Paroquial no Domingo de Ramos às 8.30h.

segunda-feira, 10 de março de 2008

"Vai e não tornes a pecar"


Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?».
Jesus acrescentou: «Também Eu não te condeno. Vai e não tornes a pecar».
(cf. Jo 8, 1-11)

"Todos os dias, em todos os recantos do mundo, através dos sacerdotes, seus ministros, Jesus continua a dizer: “Eu te absolvo dos teus pecados...”, vai e não tornes a pecar. É o próprio Cristo que perdoa.
“A fórmula sacramental: «Eu te absolvo...», a imposição das mãos e o sinal da cruz traçado sobre o penitente, manifestam que naquele momento o pecador contrito e convertido entra em contacto com o poder e a misericórdia de Deus. É o momento em que, em resposta ao penitente, a Santíssima Trindade se torna presente para apagar-lhe o pecado e restituir-lhe a inocência, o momento em que a força salvífica da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo é comunicada ao penitente [...]. Deus é sempre o principal ofendido pelo pecado – tibi soli peccavi!, só contra Vós pequei! – e só Deus pode perdoar”

João Paulo II, Exort. Apost. Reconciliatio et paenitentia, 2-XII-1984, n. 31

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Dia Mundial do Doente



Hoje celebram-se os 150 anos das aparições de Nossa Senhora em Lourdes. Nesta data assinala-se também o Dia Mundial do Doente.

O Santo Padre escreveu, para hoje, uma Mensagem na qual refere a ligação que existe entre Eucaristia, Maria e o sofrimento humano. A Mensagem pode ser lida AQUI.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Dicas para a Quaresma



Deixo algumas dicas, elaboradas pelo Colégio de S. João de Brito, que nos podem ajudar a viver melhor todos os dias desta Quaresma que hoje tem início.

As dicas podem ser encontradas AQUI.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Aniversários do Sr. Bispo de Lamego


Hoje cumprem-se 12 anos da ordenação episcopal do Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo da nossa Diocese. Foi em 1996 que, na Catedral de Lamego, recebeu a ordenação de Bispo.
Cumprem-se ainda hoje 8 anos do anúncio da sua nomeação para Bispo da Diocese de Lamego.
Por este duplo aniversário, hoje todos somos convidados a rezar, de um modo intenso e generoso, pela pessoa e intenções do nosso Bispo.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Falecimento

Realizou-se hoje, na Igreja Matriz, o funeral da Sra. Ilídia Pereira Gonçalves, de 91 anos, esposa de António Almeida Gonçalves, natural da freguesia de Moura Morta.
À sua família apresento as mais profundas condolências e a certeza das minhas orações.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Mordomos nomeados para o ano 2008

Eis a lista de mordomos para este ano de 2008 na Paróquia de Moura Morta:

Nossa Senhora da Apresentação: Nair Morgado Ribeiro

Nossa Senhora das Dores: Maria da Conceição Morgado Pires

Santa Bárbara: Andreia Morgado Pereira

Santa Luzia: Cristiana Alexandra Morgado Almeida

Nossa Senhora do Rosário: Tiago Esteves

S. Sebastião e Menino Jesus: Tiago Morgado Ferreira

Santo António: Alcídio Maurício Maximino

Almas do Purgatório: Fernando Bogo Pereira

Santíssimo Sacramento: António Teixeira Ferreira

Sacristão: Filipe Costa Monteiro

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Relatório de contas do ano de 2007

No ano de 2007, o total da receita da Paróquia foi de 38.943,28€ e o total da despesa foi de 34.476,00€.

Para mais informações, o livro de contas da Paróquia está disponível para quem o desejar consultar.

Feliz 2008


«Que a tua vida não seja uma vida estéril. - Sê útil. - Deixa rasto. - Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor.

Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. - E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração.»
S. Josemaria Escrivá, Caminho, 1

Votos de um feliz ano de 2008
O Pároco