segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Alteração de horário

A Santa Missa, ao Domingo, em Moura Morta, passará a ser, habitualmente, às 9h da manhã.

Nomeação de novo Pároco

No passado dia 25 de Setembro, o Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego, nomeou o Sr. Pe. Mário de Almeida Mendes como Pároco de Moura Morta, juntamente com o Sr. Pe. José Alfredo Patrício.

Aos cuidados do Sr. Pe. Mário ficará a celebração da Santa Missa dominical, enquanto que o Sr. Pe. José Alfredo continua a encarregar-se da administração, da catequese e do grupo coral.

Ao Sr. Pe. Mário damos as boas vindas e desejamos que a sua presença na nossa Paróquia seja muito proveitosa.

Festa dos Arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael


Entre «os puros espíritos que também são denominados Anjos» (Credo do Povo de Deus), sobressaem três, que têm sido especialmente honrados, através do séculos e a Liturgia une na mesma celebração. Além das funções próprias de todos os Anjos, eles aparecem-nos, na Escritura Sagrada, incumbidos de missão especial.

S. Miguel (= «Quem como Deus»?) é o príncipe dos Anjos, identificado, por vezes, como o Anjo do turíbulo de ouro de que fala o Apocalipse. É o Anjo dos supremos combates. É o melhor guia do cristão, na hora da viagem para a eternidade. É o protector da Igreja de Deus (Apoc. 12-19).

S. Gabriel (= «Deus é a minha força») é o mensageiro da Incarnação (Dan. 9, 21-22). É o enviado das grandes embaixadas divinas: anuncia a Zacarias o nascimento do Precursor e revela a Maria o mistério da divina Maternidade. Pio XII, em 12 de Janeiro de 1951, declarou este Arcanjo patrono das telecomunicações.

S. Rafael (= «Medicina de Deus») manifesta-se na Bíblia como diligente e eficaz protector duma família, que se debate para não sucumbir às provações. É conselheiro, companheiro de viagem, defensor e médico. Honrando os Anjos, cuja existência nos é abundantemente testemunhada pela Sagrada Escritura, nós exaltamos o poder de Deus, Criador do mundo visível e invisível.

In Liturgia.pt

domingo, 13 de setembro de 2009

Exaltação da Santa Cruz

Hoje a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz.

Nota Histórica
Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objecto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracção para todos os homens.
Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da cruz, «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» (N.A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (G.S. 38).

Do Evangelho segundo S. João 3,13-17.
Pois ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem.
Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto,
a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.

Comentário
«Ele entregou-Se a si mesmo à morte e, pela ressurreição, destruiu a morte e renovou a vida» (Oração eucarística IV)

No Credo proclamamos, a propósito do caminho de Cristo: «Desceu à mansão dos mortos». [...] A liturgia aplica à descida de Jesus à noite da morte as palavras do salmo 24 (23): «Ó portas, levantai os vossos umbrais! Alteai-vos, pórticos eternos!» A porta da morte está fechada: ninguém pode passar através dela. Não há chave para essa porta de ferro. No entanto, Cristo tem a chave. A Sua cruz abre de par em par todas as portas invioláveis da morte, que deixaram de ser inexpugnáveis. A Sua cruz, a radicalidade do Seu amor, é a chave que abre essa porta. O amor Daquele que, sendo Deus, Se fez homem para poder morrer tem força para abrir a porta. É um amor mais forte do que a morte.

Os ícones pascais da Igreja do Oriente mostram como Cristo entra no mundo dos mortos. As Suas vestes são luminosas, porque Deus é luz. «A noite seria, para Ti, brilhante como o dia» (Sl 139 (138), 12). Jesus entra no mundo dos mortos com os estigmas; as Suas chagas, os Seus sofrimentos tornaram-se poderosos: são amor capaz de vencer a morte. Jesus encontra Adão e todos os homens que esperam nas sombras da morte. Vendo-os, quase podemos ouvir a oração de Jonas: «Clamei a Ti do meio da morada dos mortos e Tu ouviste a minha voz» (Jn 2, 3).

Pela encarnação, o Filho de Deus fez-Se um com os seres humanos, com Adão. Mas só quando realizou o supremo acto de amor, descendo da noite da morte, levou a bom termo o caminho da encarnação. Pela Sua morte, tomou pela mão Adão e toda a humanidade expectante e guiou-os para a luz.

Papa Bento XVI, in Homilia para a Vigília pascal, 07/04/2007

In Evangelhoquotidiano.org e liturgia.pt

domingo, 5 de julho de 2009

Falecimento

Na noite de 3 para 4 de Julho faleceu o Sr. António Ferreira Marques, natural de Moura Morta.

O seu funeral realiza-se esta tarde, pelas 15h, na Igreja Matriz.

À sua esposa, demais familiares e amigos deixo os meus pêsames e a certeza das minhas orações.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Festa em honra de Sto. António

No próximo dia 27 de Junho, terá lugar a festa em honra de Santo António, com Missa solene na Igreja Matriz, seguida de procissão.

domingo, 14 de junho de 2009

Solenidade do Corpo de Deus


No passado dia 11 de Junho, em união com toda a Igreja, a Paróquia celebrou a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Santa Missa teve início pelas 14h00 e, logo de seguida, realizou-se a procissão pelas ruas da Freguesia.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque em Lamego


Nos dias 04 e 05 de Junho, as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque visitarão a Diocese de Lamego.

Margarida Maria Alacoque, nasceu no dia 22 de Agosto de 1647 em Verosvres, na Borgonha. O seu pai, juiz, morreu quando Margarida ainda era muito jovem. A sua família passou, por isso, graves necessidades materiais.

Sentiu desde muito nova o chamamento a dedicar-se inteiramente a Deus, mas o firme desejo de entrar no Convento esbarrou na oposição da família. Recebeu primeira a comunhão aos nove anos e aos 22, a confirmação, para a qual quis preparar-se com confissão geral: fez uma preparação durante 15 dias, escrevendo num caderninho a grande lista de seus pecados e faltas, para ler depois ao confessor.

Na festa de São João Evangelista, em 1673, uma moça de vinte e cinco anos, irmã Margarida Maria, recolhida em oração diante do Santíssimo Sacramento, teve o singular privilégio da primeira manifestação visível de Jesus, que se repetiria por outros dois anos, nas primeiras sexta-feiras do mês.

Em 1675, durante a oitava do Corpo de Deus, Jesus manifestou-se-lhe com o peito aberto e apontando com o dedo seu Coração, exclamou: "Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até se consumir para lhes demonstrar o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles".

No último período de sua vida, nomeada mestra das noviças, teve a consolação de ver propagar-se a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Morreu a 17 de Outubro de 1690, aos 43 anos de idade. Foi canonizada em 1920, mas a data da sua festa foi antecipada por um dia para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia.

A visita das suas relíquias à nossa Diocese, promovida pelo Secretariado Nacional do Apostolado de Oração, em colaboração com o Secretariado Diocesano, começará com a recepção das relíquias na quinta feira, 04 de Junho, pelas 15.00h no Adro da Sé de Lamego.

Pelas 18.30h, será celebrada a Santa Missa, presidida pelo Sr. Reitor do Seminário Maior, Rev. Sr. Cón. João António Teixeira. Pelas 20.00h, terá lugar uma Vigília de Oração.

No dia 05 de Junho, pelas 09.30h, o Sr. Bispo de Lamego, D. Jacinto Botelho, presidirá a uma solene Eucaristia. Ao início da tarde, as relíquias de Santa Margarida Maria seguem rumo à Diocese de Bragança.

Da nossa Paróquia, está disponível um autocarro para todos aqueles que, na próxima quinta feira, desejarem deslocar-se a Lamego.

domingo, 31 de maio de 2009

Primeira Comunhão e Comunhão solene

Ao final da manhã de hoje, a Igreja Paroquial foi pequena para receber a família e os amigos daqueles que hoje festejaram a sua primeira Comunhão e a Comunhão solene da Profissão de fé.

A Daniela, o Guilherme e a Mariana comungaram hoje pela primeira vez. A Ana Carolina, a Inês, a Jessica, o João e a Sara fizeram a sua solene Profissão de fé.Depois de vários anos de preparação com as respectivas catequistas, que muito mérito têm pela celebração de hoje, e de duas semanas de intensa preparação, a Santa Missa teve início pelas 11.30h.

A liturgia de Pentecostes ajudou a realçar a importância do Espírito Santo na vida dos cristãos. Foi uma cerimónia muito bonita, que contou com um coro composto pelos pais e outras pessoas que habitualmente cantam na Igreja.

No final, uma palavra de especial apreço às catequistas aos pais e, sobretudo, às crianças e jovens que hoje fizeram a festa.

Fotos gentilmente cedidas por Fotoconta

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Primeira Comunhão e Comunhão solene

A Primeira Comunhão e a Comunhão solene serão no próximo dia 31 de Maio, pelas 11.30h, na Igreja Paroquial.

Jornadas Diocesanas da Juventude

No dia 16 de Maio, decorreram, no Santuário mariano de Cárquere, no concelho de Resende, as Jornadas Diocesanas da Juventude, promovidas pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil da Diocese de Lamego.

Da nossa Paróquia, foram vários os jovens que participaram nestas Jornadas.

Pelas 9h começaram a chegar ao Santuário jovens de todos os cantos da Diocese. Na pequena caminhada até ao lugar onde seria celebrada a Santa Missa, havia vários momentos de reflexão preparados.

Estas Jornadas, subordinadas ao tema "Ele amou-me e entregou-Se por mim" (Gal 2, 20) e inseridas no Plano Pastoral da Diocese que, neste ano paulino procura focar os Sacramentos do Matrimónio e da Ordem, teve o seu ponto alto na celebração eucarística, presidida pelo Sr. Bispo, D. Jacinto Botelho. Nela concelebraram mais de duas dezenas de sacerdotes.

Na homilia, o Sr. D. Jacinto falou aos jovens sobre a beleza da vida matrimonial e a necessidade que cada família seja uma Igreja doméstica. Lançou ainda aos jovens o apelo a responderem afirmativamente à vocação que Jesus Cristo faz a cada um, seja ela à vida matrimonial, seja à vida sacerdotal ou religiosa. "A nossa alegria será completa quando a nossa resposta ao chamamento de Cristo for sincera, responsável e consciente", afirmou o Sr. D. Jacinto.

Da parte da tarde, vários grupos apresentaram encenações, pequenos teatros e canções de mensagem. Foram ainda muito lembradas as Jornadas do ano passado, que tiveram lugar no Senhor da Livração, em Cujó.

Deixo uma palavra de apreço aos sacerdotes e jovens de Resende, bem como ao Secretariado da Juventude por mais esta iniciativa.

domingo, 26 de abril de 2009

Nota da Conferência Episcopal Portuguesa sobre as próximas eleições

Em todas as eleições, como na acção política normal, o critério fundamental deve ser a pessoa humana concreta, servida e respeitada na sua dignidade e direitos. Assim poderá satisfazer também os seus deveres. É este respeito e cuidado que permite realizar a humanização da sociedade.

Ninguém deve esperar que um programa político seja uma espécie de catecismo do seu credo, mas um modo de compromisso para a solução dos problemas do país. Neste sentido, enumeramos alguns critérios que consideramos importantes para escolher quem possa melhor contribuir para a dignificação da pessoa e a realização do bem comum:

– promoção dos Direitos Humanos;

– defesa e protecção da instituição familiar, fundada na complementaridade homem mulher;

– respeito incondicional pela vida humana em todas as suas etapas e a protecção dos mais débeis;

– procura de solução para as situações sociais mais graves: direito ao trabalho, protecção dos desempregados, futuro dos jovens, igualdade de direitos e melhor acesso aos mesmos por parte das zonas mais depauperadas do interior, segurança das pessoas e bens, situação dos imigrantes e das minorias;

– combate à corrupção, ao inquinamento de pessoas e ambientes, por via de alguma comunicação social;

– atenção às carências no campo da saúde e ao exercício da justiça;

– respeito pelo princípio da subsidiariedade e apreço pela iniciativa pessoal e privada e pelo trabalho das instituições emanadas da sociedade civil, nomeadamente quando actuam no campo da educação e da solidariedade…

O eleitor cristão não pode trair a sua consciência no acto de votar. Os valores morais radicados na fé não podem separar se da vida familiar, social e política, mas devem encarnar se em todas as dimensões da vida humana. As opções políticas dos católicos devem ser tomadas de harmonia com os valores do Evangelho, sendo coerentes com a sua fé vivida na comunidade da Igreja, tanto quando elegem como quando são eleitos.

Conferência Episcopal Portuguesa, 2009.04.23

Texto completo aqui>>

sábado, 25 de abril de 2009

Biografia de S. Nuno de Santa Maria


Nasceu no dia 24 de Junho de 1360, em Cernache do Bom Jardim, filho ilegítimo de D. Álvaro Gonçalves Pereira, que foi Prior do Priorato do Crato, dos célebres Cavaleiros de São João de Jerusalém e de Ilia, por quem Nuno conservaria sempre um terno afecto. A sua infância e a sua adolescência decorreram neste ambiente entre cavalheiresco e profundamente religioso que havia nestes grupos nos reinos do baixo medievo da Europa. Imbuído do ideal de Galaad, um dos cavaleiros da mesa redonda que acompanhavam o mítico Rei Artur, quis permanecer celibatário, mas, para não contrariar o seu pai, veio a casar-se com D.ª Leonor de Alvim, com quem teria três filhos e com quem teve uma vida matrimonial feliz. O casamento teve lugar a 15 de Agosto, festa da Assunção de Maria, de 1376.

Dois dos seus filhos morreram crianças e apenas a terceira, D.ª Beatriz, chegaria à idade adulta, casando-se com D. Afonso, o filho do rei D. João I, a quem Nuno, seu aio, tinha servido sempre com valentia e fidelidade.

O jovem Nuno sobressaiu rapidamente na corte, para a qual foi destinado para o serviço pessoal do rei Fernando desde a adolescência, quando tinha apenas treze anos. A sua nobreza de ânimo, a sua valentia, a lealdade para com o rei e o ideal de pureza que parecia ter-se traçado desde criança, a imitação do casto herói Galaad, chamaram à atenção quer da família real quer dos outros cortesãos.

A morte do rei D. Fernando de Portugal originou um problema dinástico, algo muito frequente nos reinos da Península Ibérica, nos tempos da Reconquista. Alguns cavaleiros portugueses (alguns irmãos de Nuno, inclusivamente) defendiam o direito ao trono de Beatriz, filha do rei Fernando, casada com o rei de Castela, o que provavelmente teria suposto a incorporação da coroa portuguesa no reino de Castela, que se ia configurando – juntamente com o de Aragão – como o reino mais forte da Península Ibérica. Mas outros muitos cavaleiros lusitanos, entre eles Nuno, defendiam o direito ao trono de João, irmão do rei Fernando. Havia também interesses internacionais e não faltaram cavaleiros franceses e ingleses que ajudavam um ou outro lado. Não demorou muito a rebentar uma guerra entre os dois reinos, provocada pelo problema da sucessão dinástica. A guerra em si durou vários anos, com períodos de relativa calma. Em Abril de 1384, as tropas portuguesas (ao serviço de D. João) vencem a fac-ção rival, na batalha de Atoleiros (o que originou, pouco mais tarde, a subida ao trono de João I, que nomearia Nuno como seu Condestável). Um ano mais tarde, no dia 14 de Agosto de 1385 (em vésperas da festa da Assunção de Nossa Senhora), as tropas comandadas por Nuno Álvares Pereira derrotaram os seguidores do rei de Castela, na memorável batalha de Aljubarrota, e, pouco depois, em Valverde (já dentro do reino de Castela), o que fez com que Nuno ganhasse uma grande fama como herói nacional. Ainda que a guerra se tenha prolongado por algum tempo, e inclusivamente tivessem havido escaramuças anos mais tarde, a vitória já estava do lado português. A paz definitiva seria assinada em 1411. Pode ser significativo da fama que Nuno ganhou como herói nacional e como Condestável o facto de que Luís de Camões, o grande poeta português, incluísse uma elogiosa referência ao nosso homem, no canto IV do seu célebre poema épico Os Lusíadas, obra cimeira da literatura portuguesa do Renascimento. Também na vizinha Espanha vários autores dos séculos XVI e XVII (Calderón de la Barca ou Tirso de Molina, entre outros) louvaram a nobreza e a heroicidade do já mítico Condestável.

Mas, pouco mais tarde, a desgraça abateu-se sobre o Condestável. Em 1387, morre a sua esposa, D.ª Leonor de Alvim, que residia no Porto com a filha dos dois. Depois, o ainda jovem Nuno negou-se a contrair novo casamento. A vida de piedade e penitência (que sempre tinha tido) acentua-se sobremaneira e o Condestável, herói de tantas batalhas, famoso guerreiro ao serviço do rei, vai, a pouco e pouco, adquirindo a reputação de homem piedoso e santo.

Há que situar, nestes anos, a sua intervenção decisiva para a construção (entre outros templos e conventos) do convento e da igreja dos carmelitas, em Lisboa, cumprindo assim uma promessa votiva feita a Nossa Senhora. Consta que teve contacto com a Ordem através de um antigo companheiro de armas que se tinha feito carmelita no convento de Moura, D. João Gonçalves, e do Frei Afonso de Alfama, Vigário da Ordem em Portugal, com quem parece que tinha grande confiança e amizade. Foi escolhido, para localização do dito convento, um dos lugares mais altos de Lisboa. As obras duraram mais de oito anos. Os carmelitas, vindos do convento de Moura, instalaram-se no celebérrimo “Carmo” de Lisboa no dia 15 de Agosto (mais uma vez) de 1397, onde permaneceram até 1755, data em que o templo foi praticamente destruído pelo terramoto de Lisboa.

Em 1415, Nuno viria ainda a ter tempo de participar numa nova campanha portuguesa, desta vez para além do estreito de Gibraltar, em Ceuta, comandando e contribuindo com a sua experiência militar na expedição portuguesa que se dirigia para o referido lugar do Norte de África. Nuno, com 55 anos, sentia-se já cansado. Pouco depois aconteceu a morte da sua filha, o que provavelmente acelerou a sua decisão de se afastar do mundo e de ter uma vida totalmente entregue à penitência, à piedade e à oração.

Deste modo, em Agosto de 1423, o Condestável, figura admirada e de grande prestígio, decide, diante do espanto geral, ingressar no Convento do Carmo, que ele mesmo tinha fundado, e levar uma vida de total penitência e austeridade, como irmão donato. No dia 15 de Agosto, festa da Assunção de Nossa Senhora e data à que parece que a vida de Nuno estava intimamente ligada, vestiu o hábito Carmelita, tomando o nome de Frei Nuno de Santa Maria. Apesar das pressões de toda a ordem, recusou privilégios ou mitigações da austeridade conventual. Por intervenção de D. Duarte (filho de João I, o rei a quem Nuno fielmente tinha servido durante anos), convenceu-se, ao menos, que não fosse para um convento longínquo, como era seu desejo, para evitar visitas e homenagens que iam contra a sua vontade de total penitência e humildade. Também conseguiu o príncipe que Nuno renunciasse ao seu desejo de mendigar para o convento pelas ruas de Lisboa, como faziam os irmãos donatos.

Prova da sinceridade e da firmeza da sua vontade foi o facto de que sempre recusou ser chamado doutra maneira que não “Frei Nuno de Santa Maria”, recusando qualquer tipo de título de nobreza. Mais ainda, quando o príncipe D. Duarte quis que conservasse o título de Condestável, Nuno respondeu com humildade, mas com firmeza: o Condestável morreu e está enterrado num santuário…

Depois de oito anos de vida de penitência e de grande austeridade, Frei Nuno de Santa Maria morreu em Lisboa, no dia 1 de Abril de 1431. O seu funeral constituiu uma enorme manifestação de dor, quer por parte da nobreza e da família real (que tinham uma grande dívida de gratidão para com aquele nobre cavaleiro vencedor no campo da batalha), quer por parte dos carmelitas e de tantos devotos, que viram nele um modelo de penitência, de humildade e de desprezo das galas e honras deste mundo.

Biografia tirada do site oficial>>

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Parabéns, Santo Padre!


No dia 16 de Abril, o Santo Padre celebra o seu aniversário. Parabéns, Santo Padre!

Depois das críticas dirigidas ao Santo Padre, um grupo de pessoas decidiu promover um abaixo assinado de apoio ao Papa. A lista de assinaturas ser-lhe-á entregue no dia 20 de Maio.

A todos os que desejarem apoiar esta iniciativa, podem subscrever o seu apoio e solidariedade ao Papa no seguinte endereço: http://www.yes-for-benedict.eu

domingo, 5 de abril de 2009

Semana Santa

Quinta feira Santa
15.00h: Santa Missa da Ceia do Senhor

Domingo de Páscoa
10.00h: Santa Missa da Ressurreição
17.30h: Início da visita pascal

sábado, 14 de março de 2009

Semana da Cáritas


Termina, amanhã, a Semana Nacional da Cáritas.

Neste tempo de profunda crise, a solidariedade torna-se ainda mais necessária. Subordinada ao tema "Se não tiver caridade, nada sou", nesta semana acontecem um conjunto de actividades que visam despertar todos os cristãos para a necessidade de ajudarmos os nossos irmãos mais necessitados.

Mensagem de D. Carlos Azevedo>>

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Cantar das Janeiras

Um grupo de pessoas, no dia de Reis, decidiu ir cantar as janeiras.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Cantar das Janeiras


Um grupo de pessoas decidiu, este ano, cantar os Reis na nossa Paróquia. O objectivo era angariar algum dinheiro para comprar uma passadeira para a Igreja Paroquial.

Ao final de almoço, começando no Café Central, e passando depois de casa em casa. Foi uma tarde de alegria e boa disposição.